O setor supermercadista da cidade enfrenta uma crescente dificuldade para preencher vagas de trabalho, o que tem gerado preocupação entre empresários e associações comerciais. De acordo com dados da Confederação Nacional do Comércio (CNC), há um déficit estimado de até 70% na força de trabalho necessária para atender às demandas das lojas e supermercados da região.
Funções básicas como operadores de caixa, repositores, açougueiros e atendentes têm sido as mais afetadas. A situação é atribuída a uma combinação de fatores, como a queda na taxa de desemprego, o aumento do empreendedorismo informal e a preferência dos trabalhadores por atividades mais flexíveis ou digitais.
“Temos vagas abertas há semanas e não conseguimos preencher. É um cenário que dificulta até o planejamento das operações”, afirmou um gerente de supermercado local que preferiu não se identificar.
A situação não é exclusiva de Lafaiete, mas reflete uma tendência nacional de reconfiguração do mercado de trabalho no pós-pandemia, em que trabalhadores buscam maior autonomia e qualidade de vida.