A campanha sobre o Dia Mundial da Água 2023 está usando como estratégia de sensibilização a fábula de um beija-flor que se esforça em apagar o incêndio da floresta carregando água pelo seu bico (leia a fábula na íntegra ao final do texto). É uma história sobre como lidar com crises. Na chamada sobre a data, a ONU questiona: “Neste exato momento, estamos diante de uma crise global de água e saneamento, ficaremos parados e olhando ou vamos agir?
O consumo da água é tratado de forma “pouco” responsável, como se fosse um recurso natural infinito. O que não é verdade. Na última década, diferentes regiões do país têm enfrentado graves crises hídricas. E 25% da população mundial não tem o a água potável, alerta ONU.
Embora mais de dois bilhões de pessoas tenham obtido o à água potável nas últimas duas décadas, um quarto da população mundial ainda está sendo deixado para trás, alerta um novo relatório da ONU.
E, segundo previsões de especialistas, é possível que este quadro se torne ainda mais sério em algumas décadas. Isso porque a soma dos impactos gerados pelas mudanças climáticas, que têm causado cheias e secas extremas, com o aumento populacional, demandando ainda mais água e comida, aproxima o planeta a um estado de escassez hídrica severa.
No dia 20 de março, foi publicado reportagens o Ranking do saneamento, mostrando quais são as grandes cidades com os melhores e os piores serviços no Brasil.
Cidades de São Paulo e Paraná ocupam as primeiras posições, enquanto cidades do Rio de Janeiro e de estados das regiões Norte e Nordeste estão entre as últimas. Estudo do Instituto Trata Brasil avalia os indicadores de saneamento básico dos 100 maiores municípios do Brasil.
Rafaela Faria – Jornalista