E eis que estreamos neste mundo tão maravilhoso quanto desafiador.
E quando nascemos somos teoricamente uma página em branco.
Página essa que será aos poucos ilustrada, escrita, rabiscada, apagada através dos nossos relacionamentos, interações e influências (boas e ruins).
E é neste ponto que gostaria de convidá-los a refletir sobre as chamadas crenças limitantes que estão presentes no nosso processo de evolução.
Li, leio, assisto a vídeos a respeito e também já estive em palestras sobre essas tais crenças que nos impedem de avançar, de crescer e de sermos bem sucedidos. Consciente ou inconscientemente nos deixam estagnar tanto no campo pessoal quanto profissional.
A minha definição para as crenças limitantes seria: interpretações e/ou pensamentos que assumimos como “verdade” e que nos impedem de desenvolver as competências, habilidades e emoções das quais somos capazes.
E como se trata de CRENÇA, é natural tomarmos como verdade absoluta e nos limitarmos, estagnarmos e não nos movermos no sentido de erradicá-la de nossa rotina.
E sabe, por quê? Porque aceitamos essas crenças como parte estrutural da nossa personalidade e nos entregamos à resignação.
Aprendi que muitas dessas crenças estão na nossa forma de expressar, nos padrões linguísticos que adotamos. Não é incomum ouvirmos e dizermos frases como:
– “nunca vou conseguir dinheiro suficiente”;
– “nada dá certo pra mim”;
– “não tenho tempo para nada”;
– “não sou bom o suficiente”;
– “não consigo aprender”;
– “nunca vou conseguir alcançar meus objetivos”;
– “você não serve para nada”;
– “eu não mereço coisas boas”;
– “ninguém me quer nem se importa comigo”;
– “homens não prestam”;
– “minha família só me dá dor de cabeça”;
– “não posso/não consigo/não sei”.
Percebo que as pessoas carregamos crenças de não merecimento. Muitas vezes não persistimos, deixamos projetos e sonhos se perderem pela metade e recomeçamos, mas nunca terminamos. É um ciclo vicioso.
É um tal de arrumarmos desculpas. De deixarmos para depois. Enfim, é como se estivéssemos (e estamos), de fato, presos a nossa própria mente negativa e repleta de autosabotagem.
A boa notícia, entretanto, está justamente na possibilidade de identificar essas crenças para então confrontá-las e mostrar quem é que manda!
Quando identifico uma crença que está me impossibilitando de realizar algo que almejo, busco diagnosticar onde está o bloqueio e depois fazer a intervenção.
Não é algo fácil, mas totalmente possível. Exercitar a consciência para ressignificá-la é importante.
Comecei a trabalhar as minhas crenças agindo, repetindo que SIM eu sou merecedora dos meus sonhos e metas e que posso enfrentar sem medo as batalhas, pois sou uma vencedora.
Pensar assim exige HÁBITO, requer disciplina e abandono da zona de conforto. Isso incomoda. Mas vale a pena! Nada como tomar posse daquilo que sempre pensamos sermos incapazes. É algo estupendo.
Recomendo, caros leitores, a tomarem a decisão de acabar com muitas de suas crenças limitantes! Procure (como eu fiz e faço) estudar sobre o assunto, encontrar, se necessário, um profissional especializado e começar o seu processo de metamorfose, fazendo emergir esse ser total, livre, poderoso, sem limite e sem miséria que está adormecido em você.
É pegarmos um novo papel, uma caneta e nos declararmos autores das nossas vidas, da nossa história!
Lembrando que o autor é o dono do enredo e pode mudá-lo quantas vezes quiser, aprimorando sempre, claro!

Do meu ❤ ️ para o de vocês!
Até breve!
Lívia Baeta
Obrigado por listar tantas crenças, tenho trabalhado a minha crença de merecimento, e algumas já me ajudaram