Parece simples sermos nós mesmos, mas não é.
Enquanto crianças, somos moldados pelos nossos pais ou cuidadores que dizem o tempo todo o que podemos ou não fazer, como devemos nos comportar, se é hora ou não de chorar, e tudo isso é claro, para nos educar e nos livrar dos perigos que ainda não conhecemos.
Na adolescência as coisas mudam pouco, ainda não somos responsáveis o suficiente pelos nossos próprios atos, mas também não somos mais inocentes em não saber o que é certo ou errado. Além de estarmos ando por um turbilhão de mudanças hormonais e emocionais, uma grande dúvida começa a nos intrigar: “quem sou eu?” E como não sabemos, vamos nos adaptando, seja para sermos aceitos em um grupo de amigos ao qual nos identificamos, ou para ser amados e respeitados. Mas a questão é que de fato, continuamos agindo da forma como os outros esperam e não como gostaríamos de agir.
Aí vem a fase adulta, e as comparações nos levam a uma explosão de incertezas… Os amigos começam a ser promovidos nos empregos, as amigas vão se casando e tendo filhos, outros viajam o mundo, compram carros, casas, investem, e a gente continua ali, sem entender o que somos, querendo o que o outro já tem por acreditar que aquilo é sucesso. E quem não quer ser bem sucedido na vida?
Mas em determinado momento, a gente começa a se questionar sobre o que é sucesso pra nós. Começamos a conquistar nossas próprias coisas, mas percebemos que aquela conquista não era desejada, era apenas a comparação com alguém que já havia conquistado algo igual. E aí volta aquela dúvida inquietante da adolescência: “quem sou eu?”.
Talvez, por parecer uma coisa tão óbvia a gente não perceba o quão importante seja.
É um processo profundo de autoconhecimento constante! É muito mais que saber o próprio nome e o que você faz da vida… É entender quem é você quando sente tristeza, alegria, raiva, amor, solidão, quando está perto de pessoas que se sente bem ou quando está perto de situações e pessoas desconhecidas. É desfrutar do seu próprio eu seja com quem for e onde estiver!
E esse é o grande X da questão: ser você mesmo! E pode acreditar, quando você descobrir, aceitar e se permitir, você será e se sentirá incrível! Até porque, todos os outros já existem, então seja você e perceba que seu sucesso será esse: viver a sua essência!
Eu comecei a me aceitar e me irar do jeito que sou, após a maternidade, aos 30 anos. E esse foi o início do caminho que percorro desde então me descobrindo e redescobrindo dia após dia. Sem medos e sem vergonha, apenas me permitindo ser, e tudo tem valido à pena!
Eu sou Fabíola Araújo, mãe do Pedro, esposa do Daniel, dona de casa, pedagoga, empreendedora, blogueira e agora colunista do site Minas Informa.
Espero vocês em nossos encontros semanais, para que juntos possamos ser cada vez mais, nossa melhor versão!
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