Equipes farão inspeção nas margens de rios para avaliar riscos de febre maculosa em Congonhas.

Equipes farão inspeção nas margens de rios para avaliar riscos de febre maculosa em Congonhas.

Spread the love

A Secretaria Municipal de Saúde confirmou o terceiro caso de febre maculosa em Congonhas nesta semana. Os dois primeiros pacientes já receberam alta e o terceiro não precisou ser hospitalizado. As equipes do setor de zoonoses e epidemiologia da Prefeitura de Congonhas seguem o protocolo sanitário de investigação e controle da doença e realizam busca ativa dos vetores (carrapatos) nas áreas adas pelos pacientes antes da infecção para a realização de análises laboratoriais para a identificação da bactéria R. rickettsii  causadora da doença.

De acordo com a gerente de Vigilância em Saúde de Congonhas, Carla Vartulli,  duas áreas às margens de rios arão por análise nesta quinta-feira, dia 31 de agosto, para investigação da presença vetor da doença. As equipes de saúde da Prefeitura farão a coleta de carrapatos nas margens do Rio Santo Antônio, próximo à Praça Olímpica, na Praia e nas margens do Rio Maranhão, próximo à Rua Cornélio Souza Costa, no Centro.

Conforme os protocolos de saúde indicados, as equipes estão devidamente paramentadas para a atividade, com macacões brancos, o que facilita a visualização do carrapato e mantém os profissionais protegidos. Os trajes poderão chamar atenção das pessoas que arem pelo local no momento das ações.

A febre maculosa é uma doença transmitida por meio da picada do carrapato-estrela pode ser propagado mamíferos como bois, cavalos, capivaras, aves domésticas, cães, gambás, coelhos, etc. A bactéria R. rickettsii é propagada aos humanos e aos animais apenas por meio da picada de um carrapato infectado. Mais comum entre os meses de maio a novembro, a doença tem tratamento por meio de antibióticos. Quanto mais precoce for o diagnóstico, maior será a chance de cura. Em humanos, quando não tratada, a enfermidade consegue ter mais de 80% de letalidade.

A Secretaria Municipal de Saúde recomenda atenção às populações que vivem próximas aos rios que am pela cidade pois devido á presença das capivaras, estas podem ser possíveis áreas de risco.

Por Reinaldo Silva

Foto: Reprodução/Tribuna do Interior


Spread the love

Deixe um comentário