Um treinamento especializado sobre o manejo de animais peçonhentos, foi ministrado pelo corpo de bombeiros, na segunda-feira, 27 de maio. A capacitação, realizada na sede da unidade em Barbacena, contou com a participação de 20 militares e foi ministrada pelo professor Fernando Martins Costa, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia, Campus Barbacena. O curso teve como objetivo aprimorar as habilidades dos militares para lidar com ocorrências envolvendo serpentes, aranhas e escorpiões, garantindo maior segurança e eficácia no atendimento à população. Durante as sessões teóricas, os bombeiros receberam instruções detalhadas sobre: biologia das serpentes: abordagem sobre os mitos e verdades relacionados a esses animais, e o reconhecimento das espécies peçonhentas da região; ofidismo: orientações gerais sobre como proceder em casos de acidentes com serpentes; biologia de aranhas e escorpiões: discussão sobre mitos e verdades, e o reconhecimento das espécies peçonhentas dessas classes encontradas na região; escorpionismo e araneísmo: diretrizes para o atendimento de emergências envolvendo acidentes com escorpiões e aranhas.
Nas atividades práticas, os bombeiros tiveram a oportunidade de: reconhecimento de espécies: observar espécimes fixados em formol; equipamentos de manejo: aprender sobre os equipamentos de manejo e os equipamentos de proteção individual (EPIs) necessários.; técnicas de Manejo: praticar técnicas de manejo, resgate e soltura de serpentes, aranhas e escorpiões.; soltura Segura: identificar áreas adequadas para a soltura segura dos animais resgatados.
O treinamento foi essencial para capacitar os bombeiros a atuarem de forma mais segura e eficiente em emergências envolvendo animais peçonhentos. Além de contribuir para a proteção da comunidade, a capacitação também promoveu a preservação da fauna local.
O professor Fernando Martins Costa destacou a importância desse tipo de treinamento: “Capacitar os bombeiros para lidar com animais peçonhentos é crucial, não apenas para a segurança dos próprios militares, mas também para garantir um atendimento rápido e eficaz à população, minimizando os riscos de acidentes graves.”